O primeiro dia de programação científica do XX Congresso Brasileiro de Procuradoras e Procuradores Municipais teve como destaque o talk show "Trajetórias de liderança e impactos na cidade", que reuniu mulheres em posições de destaque no serviço público e na iniciativa privada. O painel debateu a presença feminina em espaços de poder e os caminhos para ampliar a igualdade de gênero nas instituições.
                                    Participaram do encontro a procuradora municipal e ex-presidente da ANPM, Lilian Azevedo, a secretária de Políticas Públicas de Salvador, Fernanda Lordelo, a diretora global de Relações Corporativas da Suzano, Mariana Lisboa, a procuradora municipal de Curitiba (PR) Marilena Winter e a desembargadora Nágila Brito, com mediação da jornalista Silvana Oliveira.
                                    A procuradora Lilian Azevedo abriu o painel relatando os desafios enfrentados em sua trajetória e lembrou o início da primeira chapa feminina na associação nacional de procuradores, que ajudou a ampliar a presença de mulheres na entidade.
                                    A secretária Fernanda Lordelo falou sobre os desafios das mulheres negras em cargos de liderança e destacou iniciativas da pasta para promover inclusão, como projetos que oferecem novas oportunidades a mulheres em processo de acolhimento, empregando-as em áreas tradicionalmente masculinas.
                                    A procuradora Marilena Winter reforçou a importância de ampliar a presença feminina em espaços de decisão e a integração entre diferentes instituições na promoção de políticas públicas voltadas à equidade de gênero.
                                    A executiva Mariana Lisboa compartilhou sua trajetória no setor privado e falou sobre a superação de barreiras históricas e a valorização da identidade feminina, destacando o orgulho de manter seu sotaque baiano e inspirar outras mulheres na Suzano.
                                    Já a desembargadora Nágila Brito destacou a necessidade de fortalecer a pauta de gênero no Judiciário e lembrou que a igualdade de oportunidades "é o que torna a sociedade mais justa". Ela ressaltou também a importância da independência financeira das mulheres como fator essencial para romper ciclos de violência.
                                    O debate também abordou temas como violência contra a mulher e desigualdade racial, reforçando os desafios estruturais que ainda precisam ser enfrentados. Ao final, Lilian Azevedo, presidente da mesa, avaliou positivamente o encontro. Segundo ela, o painel reforçou "a importância de uma advocacia pública transformadora" e resultou em duas propostas: a criação de ações de incentivo à liderança feminina e o desenvolvimento de projetos voltados ao acolhimento de mulheres vítimas de violência, com apoio da advocacia pública e de outros setores.
                                    
                                    
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